Os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso. (Jonas 2:8)
Se fizermos uma observação rápida, seremos levados a entender essa expressão do profeta abrangentemente. No entanto, a frase é parte integrante de sua oração a Deus, de dentro do ventre do grande peixe; Jonas foi parar ali, por causa da disciplina que o Senhor operou na vida dele.
O profeta de Deus ouve sua ordem, mas se move em direção contrária, para desobedecer e fugir daquele que o convocou. Assim, Jonas foi punido, primeiro ao ser descoberto em seu empreendimento rebelde; depois, lançado no mais profundo dos mares, onde a imaginação humana idealiza, mas não consegue compreender tal realidade.
Foi nessa condição, em sua angústia, que Jonas orou ao Senhor e clamou por misericórdia. O nosso Deus, que é rico em perdoar, o atendeu, trazendo-o de volta à superfície e à obediência, considerando aquele acontecimento, Jonas reconhece que seu movimento de rebeldia foi, em última análise, um ato idolátrico.
De fato, é assim, nossa tentativa de viver à parte de Deus coloca outra coisa, ou pessoa, em lugar dele, fazendo-nos adoradores da criatura em lugar do criador, o qual é bendito eternamente (Rm 1.25).
Pondere este verso: “os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso”.
Será necessário ser levado às profundezas da disciplina para, por fim, a uma vida de desobediência e idolatria?
Ao final, em sua oração, Jonas afirma que a salvação pertence ao Senhor. Que verdade bendita e consoladora!
Voltemo-nos ao nosso Deus, pois só ele é digno de ser adorado e rico em perdoar. Não nos esqueçamos de que ele é misericordioso e longânimo para com o seu povo.