Estamos acostumados com o termo “justificação”. Quando alguém se ofende com alguma postura nossa, buscamos nos justificar. Quando não comparecemos a um compromisso, justificamos nossa ausência. Quando tomamos alguma decisão que envolve outras pessoas, ou fazemos algum pedido a alguém, apresentamos justificativas.
Porém, jamais conseguiremos justificar nosso pecado, ou apresentar razões aceitáveis a Deus, as quais embasarão nossas ações impuras e rebeldes contra ele. Precisamos de alguém justo que nos justifique diante de Deus.
É bem verdade que, quando falamos de nossa relação com o Senhor Deus, a justificação não é apenas uma explicação sobre aquilo de mal que fizemos contra ele. É, antes, uma declaração diante do tribunal celeste de que somos justos, de que não há injustiça em nós. Como não há ser humano que tenha esse atributo naturalmente, precisamos de um justo que nos declare justos diante de Deus.
Em Antioquia, Paulo apresentou o Senhor Jesus Cristo como sendo o único que pode nos justificar diante do Pai (Atos 13.16-41).
Jesus foi morto injustamente pelos homens, porém Deus o ressuscitou e, portanto, ele não experimentou a corrupção da morte (v.37). Ele nos substituiu no pagamento da dívida pelo nosso pecado, a qual nos levaria à morte eterna. Então, por ser ele o único vencedor sobre a morte, a remissão de pecados só é possível em seus méritos, por intermédio dele (v.38). É necessário, portanto, crer nele e, assim, ser justificado de todas as coisas das quais não poderemos jamais nos justificar (v.39). Essa é a boa-notícia do Evangelho: há solução para o pecador!
O Cristão deve recorrer constantemente a Jesus e, nos méritos dele, sempre alcançará misericórdia, pois, nele, está justificado. O Cristão deve anunciar essa mensagem de esperança àqueles que estão ao seu redor.
Há solução para aquele que crê em Cristo como justo e justificador. Há paz em Cristo para aqueles que estão desesperados pela culpa que carregam por maus atos ao longo da vida. Há esperança em Cristo de viver justificado no presente e em eterna justiça, quando o Senhor retornar e fizer a declaração final diante do tribunal divino de que todo o que nele crê está JUSTIFICADO.
Que o Senhor nos dê a graça de crer em Cristo como o único justo e o nosso justificador!